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FUNZANA DO NUER 21/11/19 às 18:30hrs
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Seminário “Aspectos morfo-estruturais e performáticos na narrativa oral kongo (Angola)”
O seminário contará com a participação dos pesquisadores Nsimba José e André Cula Bumba, doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Literatura na UFSC e será realizado na quarta-feira (13 de novembro) na Universidade Federal de Santa Catarina. O evento começa às 9h, na sala 321 do bloco B do Centro de Comunicação e Expressão.
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Estamos com os Guajajara e, junto com eles, vamos seguir resistindo!
A ausência do Estado na proteção das Terras Indígenas no Maranhão e o aumento das invasões destes territórios por madeireiros resultou em tragédia na última sexta-feira, 1 de novembro. Paulo Paulino Guajajara foi assassinado a tiros em uma emboscada de madeireiros na região da Lagoa Comprida, Terra Indígena Araribóia, no Maranhão. Laércio Guajajara, que estava junto com Paulo, conseguiu escapar com ferimentos graves.
O guardião da floresta, Paulo Paulino Guajajara, morto à tiros dentro de seu próprio território | Mídia Índia
Paulino era uns dos Guardiões da Floresta, grupo de indígenas Guajajara que atua de forma organizada protegendo seu território de invasões e atividades econômicas ilegais, principalmente extração de madeira. Sua luta era pela floresta, para defender seu território e garantir a sobrevivência dos Guajajara, e também dos Awá Guajá – grupo isolado e extremamente vulnerável, que compartilham o mesmo território.
Há tempos, Laércio, Paulino e outros guardiões recebiam ameaças. A negligência do governo com os direitos dos povos indígenas e a proteção do meio ambiente, aumenta ainda mais o risco dos guardiões, que defendem seu território com as próprias vidas, por conta da ausência das forças do Estado para o cumprimento da lei. [Saiba mais aqui]
As invasões de madeireiros na Araribóia vem se agravando muito este ano. O ISA tem produzido boletins mensais de monitoramento de alertas de desmatamento e abertura de estradas clandestinas, os chamados “ramais”. Esse material tem ajudado os guardiões a proteger o território. e também foi compartilhado com autoridades responsáveis. Os índios têm denunciado as invasões na imprensa e às autoridades intensamente, mas pouco foi feito.
Não podemos permitir que mais sangue seja derramado. É imprescindível que o crime seja investigado, e que os órgãos responsáveis atuem para acabar com essas invasões dentro da Terra Indígena Araribóia. Estamos com os Guajajara e, junto com eles, vamos seguir resistindo.O ciclo de violência contra os indígenas precisa ser interrompido. Isso só acontecerá se estivermos unidos, ao lado deles. Junte-se ao ISA, pelo fortalecimento do desenvolvimento de um Brasil em que indígenas fiquem vivos e a floresta fique em pé.
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Funzana – Quinta-feira, 17 de outubro às 18h00
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PALESTRA JORNADAS ANTROPOLÓGICAS 2019 DIA 12 as 13:15 – 14:45
NUER CONVIDA:PALESTRA JORNADAS ANTROPOLÓGICAS 2019DIA 12 as 13:15 – 14:45 – Mesa III (Auditório, Bloco B, CFH)Antropologia, conflitos ambientais e povos tradicionais
Adriano Castorino(Professor da Universidade Federal de Tocantins- Pós-doutorado PPGAS/UFSC) -
Aula Pública no hall do CFH às 14hrs 27.09
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Jornadas Antropológicas PPGAS UFSC 2019
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Oficina de Museologia e Direitos Humanos 25 e 26 de setembro
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Nota de pesar pelo falecimento Profa. Amelia Mingas, Linguista, Decana da Faculdade de Letras da UAN, Angola
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Nota do Comitê de Antropólogas/os Negras/os em defesa da autonomia universitária e das ações afirmativas no ensino superior
http://www.aba.abant.org.br/files/20190730_5d409b56b3540.pdf









